sexta-feira, 29 de novembro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO NAS VEREDAS DO CORDEL.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=601717949895676&set=a.211512275582914.51977.100001724306889&type=1&ref=nf

Agradeço a Acadêmia Douradense de Letras pelo apoio no lançamento do meu livro.


MOTE APRESENTADO AO PÚBLICO:

Mote: assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

Cabelo fica espalhado
Devido ao seu nervosismo
E não tendo egoísmo
Dá dica ao recém-formado
Nunca quer ficar parado
Apesar dos desenganos
Segue a lei dos soberanos
Seja ela como for
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

Dificulta a visão
Por decifrar má escrita
Quem vê jamais acredita
O que causa a profissão
Em alguns dá depressão
Muda todos os seus planos
Pensa ter sido enganos
Às vezes sente até dor
Assim é um professor
Após vinte e cinco e anos.

Adquire má postura
De tanto ficar curvado
Por muitas horas parado
Corrigindo com amargura
Os erros que lhe fissura
Até se forem dos manos
Aos alunos não quer danos
Diz isso a todo vapor
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

Úlcera tem certamente
Por sempre se reprimir
Não ter com quem dividir
Tudo o que está na mente
A meninada até sente
Não são problemas urbanos
Afeta quaisquer fulanos
Desde que tenha temor
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.
  
Tem as rugas permanentes
De seus sorrisos forçados
Aos pais dos matriculados
Que estão constantemente
Não quer ser indiferente
Com estes seres humanos
Conhecidos ou beltranos
A todos trata com amor
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

De tanto ouvir gritaria
Dificulta a audição
Surge doença na mão
E um pouco de alergia
Quem vê sente agonia
Atravessa oceanos
Para vir tocar pianos
E melhorar seu humor
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

Roupa e sapato surrado
Por falta de investimentos
Graças a seus vencimentos
Sempre vivendo apertado
Por salário inadequado
Deveria andar nos panos
Pois eles não são mundanos
Mas sim de muito valor
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.

Não viu seu filho crescer
Por está sempre ocupado
Almoçava apressado
Pois tempo não vinha a ter
E hoje sem merecer
Aparecem “soberbanos”
Empurra-lhes pra os canos
Diz que é um ditador
Assim é um professor
Após vinte e cinco anos.


Autora: Aurineide Alencar 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO CEARÁ - ALACE: LANÇAMENTO DE MAIS UM LIVRO DA AURINEIDE

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO CEARÁ - ALACE: LANÇAMENTO DE MAIS UM LIVRO DA AURINEIDE: Aurineide Alencar, a cordelista que foi classificada em primeiro lugar, na categoria versos ( trovas), no II CONCURSO NACIONAl, ALACE V..


Gente! Amigos , vejam! Meu convite  já está no nordeste! Meus parentes também podem participar. rsrs.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cordelista Aurineide: CERTIFICADO/ DEPOIS DA CHUVA

Cordelista Aurineide: CERTIFICADO/ DEPOIS DA CHUVA: Depois da chuva A chuva caindo Biqueira pingando A água aparando Para beber! Cai enxurrada Menino pulando Pássaro voando ...

CERTIFICADO/ CIDADE VERMELHA/ A RUA,/DEPOIS DA CHUVA

Cidade vermelha

Na terra tão roxa é sábio dizer
Fartura é certa, pois todos vão ter.
No barro escuro, pode acreditar.
A semente que planta, irá germinar!

Quem veio de fora, não quer mais sair.
A paz é tão grande, quem vive aqui.
A família cativa, a união.
Buscando viver, em oração!

Para aquele que vê a sujeira
Não pensa em crescer, pois é asneira.
Vermelho é tão lindo, é alegria.
Renova a vida, a cada dia!

Eu adoro viver, nesta cidade.
Na Dourados, assim de verdade!


Dediquei este poema a cidade do  meu coração!

A rua

Numa rua agitada, o endereço.
Amanhece o dia, é um tropeço.
Ir para o trabalho na correria
Nada disso atrapalha a alegria!

Na hora do almoço é bem melhor
O jogo prossegue feito dominó
Faz tudo ligeiro para voltar
Segundo período de trabalhar!

Depois da jornada, o descanso.
No meio da rua, até pode ficar.
E o vento sentir, batendo de manso!

No bairro é ela, que mais atua.
Um Rio Brilhante no asfalto
O nome tão certo, daquela rua!
  


Esta é a Rua da minha casa! Ganhei o certificado da Editora Literacidade.


Depois da chuva

A chuva caindo
Biqueira pingando
A água aparando
Para beber!

Cai enxurrada
Menino pulando
Pássaro voando
Querendo viver!

Na terra rachada
Ao raiar do dia
Como magia
Começa a nascer!

E onde era seco
Tudo se transforma
O verde se forma
Vindo renascer!

O galho que antes
Parecia morto
Retoma o broto
Pra quem quiser ver!

Corre a bicharada
Toda feliz
Sacode o nariz
Sem nem perceber!

O velho e o novo
Vivendo unido
Quando percebido
No amanhecer!

Então logo pensa
Vai haver fartura
E a vida tão dura
Deixará de ser!

Autora: Aurineide Alencar .



A Editora Literacidade nos dá esta oportunidade de apresentar nosso trabalho ao mundo!