Cordelista Aurineide: POEMA DO LIVRO VIDA EM VERSOS, da escritora AURINE...: A transformação de Noel Na figura de um bispo Foi um velhinho inspirado Para ajudar aos pobres Ele sentia um chamado Veja o...
Que o espírito do NATAL perdure para sempre em nossos corações!
domingo, 28 de dezembro de 2014
POEMA DO LIVRO VIDA EM VERSOS, da escritora AURINEIDE ALENCAR.
A transformação de
Noel
Na
figura de um bispo
Foi
um velhinho inspirado
Para
ajudar aos pobres
Ele
sentia um chamado
Veja
o que aconteceu
Depois
que ele morreu
Em
santo foi transformado.
Para
a igreja católica
O
mesmo São Nicolau
Que
se não trouxer presente
Neste
dia não faz mal
Basta
fazer oração
Pedir
força e proteção
No Brasil é conhecido
Como o Papai Noel
Alegrando a criançada
Com as bênçãos lá do céu
Quando pode dar presentes
Pra ver sorrindo contente
Com pele de moscatel.
Autora: Aurineide
Alencar
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Crônicas, Poesias e Contos: Alma de Nova Andradina: ABRAÇO DE CORDEL
Crônicas, Poesias e Contos: Alma de Nova Andradina: ABRAÇO DE CORDEL: Quando sente- se um "arroxo" Daqueles bem apertado O peito estufa pra fora Com o coração inchado Saltitando de alegria Ao ...
Gente, veja fiz uma brincadeira para explicar a minha nora Ariele Binoto, quando me perguntou:_ Como é um abraço de cordel? Nem imaginei que alguém fosse gostar! Olhem, o meu amigo Cláudio publicou!
Gente, veja fiz uma brincadeira para explicar a minha nora Ariele Binoto, quando me perguntou:_ Como é um abraço de cordel? Nem imaginei que alguém fosse gostar! Olhem, o meu amigo Cláudio publicou!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Cordelista Aurineide: Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurin...
Cordelista Aurineide: Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurin...: Assim é Natal 25 de dezembro Comemora-se o Natal, Nas igrejas Evangélicas E na Católica afinal! Já em 7 de janeiro Ortodoxos ...
Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurineide Alencar para homenagear o surgimento do NATAL! QUE TODOS VIVAM REALMENTE ESTA DATA!
Assim é Natal
25
de dezembro
Comemora-se
o Natal,
Nas
igrejas Evangélicas
E
na Católica afinal!
Já
em 7 de janeiro
Ortodoxos
faceiros
Faz
a comemoração!
Para
explicar o porquê,
Eu
já digo a você
O
que causa a confusão:
Foi
a igreja de Roma
Quem
escolheu essa data,
Papa
Libério dá a ordem
E
a humanidade acata.
Em
354
Quando
foi feito um trato,
Comemorava
o “Sol Invencível”!
Dizendo
que o mais forte
Do
inverno do Hemisfério Norte
Era
ele o “deus” vivível!
Autoridades
eclesiásticas
Para
cristianizar
Mudam
o sentido da festa,
De
quem homenagear
Já
que o “Sol” verdadeiro,
É
Jesus, o carpinteiro.
Que
todo ser ilumina
Estendendo
a Sua Mão
Através
da salvação,
Essa
foi a sua sina!
A
igreja comemora
O
dia de São Nicolau
E
em 6 de dezembro
Refere-se
o dia tal
Na
Ásia Menor viveu
Em
Patara ele nasceu
Para
ajudar aos pobres!
Ano
250
Quem
o viu, diz e sustenta,
Filho
de famílias nobres!
Na
atual Turquia
Quando
ainda muito jovem
Já
consagrado bispo
Com
sacerdotes promovem,
Viagens
para o Egito
E
Palestina, acredito,
Levando
a religião!
Mas
o Imperado romano
Chamado
Diocleciano,
“Desencadea”
perseguição!
Contra
os cristãos assumidos
Trava-se
Guerra Sangrenta
303
a 311
Na
prisão ele aguenta,
Além
de aprisionado
Foi
bastante torturado
Até
Constantino conceder,
Pelo
Edito de Milão
A
liberdade então
Que
todos queriam ter!
Primeiro
Concílio Ecumênico
Realizado
na igreja
Em
Niceia, na Bitínia
Permitiu-se
que ele veja
Toda
igreja evoluir
Para
poder prosseguir
A
luta da cristandade!
325
viu
O
povo se reuniu
Ali
naquela cidade!
Q
fama de taumaturgo
Nicolau
ganhou em vida
Durante
a Idade Média
A
Europa foi acometida
Muito
milagre se deu
Com
gente que lá viveu,
Por
aquela região!
6
de dezembro ele morre
326
ocorre
Intensa
peregrinação!
Começam
a circular
Desde
tempos imemoráveis
Relatos
a seu respeito
Em
números incalculáveis!
Tanta
generosidade
Seu
coração sem maldade,
Sempre
pronto a ajudar!
Levando
ao necessitado
Tudo
o que tinha sobrado,
Para
os alimentar!
Uma
história conhecida
Por
sinal interessante,
Conta
a vida de três filhas
Com
seu pai comerciante!
Quando
a miséria o assolou
Mandar
as filhas pensou,
Para
a prostituição!
Sem
o pai então saber,
Nicolau
vai resolver
Aquela
situação!
Uma
bolsa com moedas
Jogou-a
pela janela
Quando
o pai encontrou
Resolveu
a vida delas!
Um
enxoval preparando
E
as três filhas casando,
Com
amor e com respeito!
Alarmou-se
o ocorrido
Mais
um caso resolvido
E
Nicolau satisfeito!
Muito
amigo das crianças
Queria
vê-las contentes,
Por
isso sempre jogava
Pra
elas alguns presentes,
Jogava
na chaminé
Assim
aumentando a fé,
Fazia
sempre escondido!
Quando
a noite estava escura
Por
isso a criança jura
Que
do céu eram caídos!
Sete
séculos depois
De
passar a sua morte,
O
“Nicolau de Mira”
Seu
nome mudou de sorte!
Pra
“Nicolau de Bari”
O
fato se deu ali
Em
1087
Os
cristãos habituados,
Da
Terra Santa um bocado
Traz
relíquias que compete!
E
assim em toda Europa
O
fato se consolidou
Na
época das Cruzadas
O
seu destino mudou
Marinheiros
italianos
Dos
turcos mulçumanos
Tomou
seus restos mortais!
E
para Bari levou
Seu
culto se propagou
Dessa
vez cada vez mais!
Sua
figura bondosa
Símbolo
da fraternidade
Nos
países da Europa
Espalhou-se
nas cidades!
Chamado
de Nikolaus
Às
vezes de Santa Claus
Também
de Papai Noel!
Sob
nomes diferentes
São
Nicolau bem contente,
Corresponde
lá no céu!
Concretiza
em assumir
E
repassar o amor de Deus
Começa
pelas crianças,
Segue
os escolhidos seus!
Pobres
e necessitados,
Que
por ele são lembrados,
Em
grande número afinal!
Ganham
apoio e carinho
Permanecendo
juntinho
Ao
espírito do Natal!
Aurineide
Alencar, 24/12/14
sábado, 20 de dezembro de 2014
Cordelista Aurineide: Dourados em festaHojeé dia de festaVenhajunto co...
Cordelista Aurineide:
Dourados em festa
Hojeé dia de festaVenhajunto co...: Dourados em festa Hoje é dia de festa Venha junto comemorar! A Praça está coalhada, Para homenagear! Grande é o estandarte,...
Dourados em festa
Hoje
é dia de festa
Venha
junto comemorar!
A
Praça está coalhada,
Para
homenagear!
Grande
é o estandarte,
Com
gente de toda parte,
Faz
o brilho florescer!
Alguns
chegaram agora,
Outros
viram até a hora
De
essa estrela nascer!
79
anos
É
apenas um bebê!
Desse
país tão imenso,
Que
ainda deseja vê:
A
fase de engatinhar
Junto
a seu caminhar,
Por
um futuro brilhante!
Seu
povo com alegria,
Luta
para ver um dia,
Dourados
ser um gigante!
Aurineide
Alencar,20/12/14
Reportagem sobre o lançamento do livro VIDA EM VERSOS, na confraternização da ADL, denominada MACARRÃO COM POESIA. Poema lido pelo Dr. Acelino Rodrigues Carvalho, na ocasião.
Depois da chuva
A chuva caindo
Biqueira pingando
A água aparando
Para beber!
Cai enxurrada
Menino pulando
Pássaro voando
Querendo viver!
Na terra rachada
Ao raiar do dia
Como magia
Começa a nascer!
E onde era seco
Tudo se transforma
O verde se forma
Vindo renascer!
O galho que antes
Parecia morto
Retoma o broto
Pra quem quiser ver!
Corre a bicharada
Toda feliz
Sacode o nariz
Sem nem perceber!
O velho e o novo
Vivendo unido
Quando percebido
No amanhecer!
Então logo pensa
Vai haver fartura
E a vida tão dura
Deixará de ser!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
A primeira vez que ousei escrever um conto,foi classificado em 5° Lugar no CONCURSA NACIONAL CONTOS E CRÔNICAS 2014, da Editora Literacidade!
Se o
pé de cajarana falasse
Ele deve ter pra mais de cem anos, aquele pé de cajarana,
plantado pelos seus bisavós, ao lado da casa grande - onde encontra-se intacto,
pois sua raízes ficaram-se nas brechas de um enorme lajeiro que havia naquela localidade, na
tentativa de buscar água nos lençóis subterrâneos, já que a região é de pouca
chuva. Era debaixo dele que sua avó brincava quando criança, além de se
alimentar das deliciosas frutinhas, as quais podem ser saboreadas ainda
inchadas. Sua mãe teve a mesma oportunidade, brincava com os irmãos, sempre que
chegava da roça, pois trabalhava todos os dias plantando, carpindo, colhendo as
batatas doces ou fofando a terra em volta ao açude Lenacal.
Olívia também teve seus momentos prazerosos e
inesquecíveis, vivenciados junto com sua prima Maria José. Elas saiam de casa,
assim que terminavam de fazer o serviço doméstico- já que elas foram criadas
sem grandes esforços, quer dizer, não trabalhavam na lavoura, mas bem que para
fazer a lida da casa, elas tinham que buscar água na cacimba que ficava a uma
légua. Só então é que começavam a lavar louças e limpar casa. A roupa não,
porque era lavada no açude, uma vez na semana e iam junto com as mães.
O bisavô de Olívia, que também já era bem velhinho, pois
já tinha feito o aniversário de 100 anos, morava na casa grande, junto com uma
filha que tivera fora do casamento, com uma negra, que viera na época para cuidar
da sua esposa, que se encontrava doente. Junto com a mãe dela é claro, pois a
mesma nunca tivera marido para amparar-lhe. Apesar de não terem mais nenhum
relacionamento - pois antigamente era assim, os homens mantinham relações com
suas empregadas, enquanto estavam lhe servindo, depois as abandonavam. Ainda
bem que, ele deixou que esta mulher, ficasse sempre na casa grande e criasse
sua filha, ainda deu em vida uma herança para ela, apesar de nem ser registrada
no seu nome.
“Padim”, como era chamado por todos os bisnetos, vivia
uma vida restrita por não ter mais condições de sair sozinho por aí, ficava a
maior parte do tempo na sala, sentado em uma preguiçosa, ao lado do quartinho, que
ele fazia questão de manter sempre equipado de rapaduras, queijos e bananas, com
o intuito de saciar a fome deles quando viessem visitá-lo. O que acontecia
diariamente pelas crianças maiores, as que estariam na adolescência, como se
diz hoje, porque naquela época não tinha disso não, ou se era criança, ou se
era adulto. Por isso a infância era prolongada e as pessoas viviam bem mais
felizes, sem aquela busca incessante do ter.
Aproveitando da fragilidade do biso, que já não enxergava
bem e nem conhecia os netos e bisnetos direito, pois também eram tantos, que até
um jovem se confundiria. Olívia e Maria José subiam os mais de dez degraus que
havia na calçada da frente, que dava na porta de entrada da casa. Lá estava o
velhinho de barba e cabelos brancos, parecendo um Papai Noel, sei bem que para
elas isso tinha pouco significado, porque também não tinha essas coisas de hoje
em dia, de ganhar presentes caros. Nem mesmo se falava essas coisas de Papai
Noel, pois lá ele não ia nunca. O que elas sabiam é que se comemoravam o
nascimento de Jesus, Papai Noel nunca existiu e pronto. Essas coisas de ganhar
presentes eram coisas impossíveis para qualquer criança que mora para aquelas
bandas. O que elas ganhavam eram as bananas, as rapaduras e os queijos. E mesmo
assim gostavam tanto que aprontavam poucas e boas com o pobre do velhinho.
Todos os dias
como já disse antes, elas iam à casa do “Padim”, chegavam perto dele e tomavam
a bênção. Ele mais que depressa as abençoava e logo perguntava se queriam uma
bananinha, um pedacinho de queijo ou uma rapadura. Elas balançavam com a cabeça
dizendo que sim, não abriam a boca, pois receavam que o mesmo reconhecesse suas
vozes, quando as mesmas voltassem. Na hora que recebiam os alimentos, as
meninas desciam os degraus, escondiam-se sentadas no tronco do pé de cajarana,
comiam tudo que ganhavam e voltavam para pedir bênção novamente. Como o
velhinho mal enxergava os rostos das meninas atendia pelo o impulso, achando
que se estavam tomando bênção é porque seriam outros bisnetos, e já ia logo
perguntando: Vocês querem uma rapadurinha? Elas respondiam que sim, pegavam
junto com o queijo e as bananas, desciam os degraus, escondiam-se no tronco do
pé de cajarana novamente para comer, fazendo isso por várias vezes, até estarem
totalmente saciadas.
Certo dia Olívia
disse para a prima Maria José que iria pedir uma garrota a “Padim”, e assim o
fez. Chegando lá subiu os degraus, chegou bem perto do velhinho que estava
sentado na sua preguiçosa, pediu “bença”e falou: _ “Padim” me dê uma garrota!
Ele respondeu mansamente: _ Deus a abençoe, minha “fia” quer uma bananinha? Ela
dessa vez disse não. E insistiu: _ “Bença Padim”, “me dê uma garrota”! Ele
novamente a abençoou e disse: _ Minha “fia” quer um pedacinho de queijo! A
resposta também foi não, e continuou:_ “Padim”, me dê uma garrota! O velho já
estava ficando confuso, mas ainda disse: _Minha “fia” quer um tico de rapadura?
E ela disse: _ Não, “Padim” me dê uma garrota! Ele sem ter mais argumentos, com
aquela voz fanha, disse: _ Mande seu pai ferrar uma garrota para você! Ela
desceu os degraus da calçada correndo, indo ao encontro de Maria José que
estava escondida no tronco do pé de cajarana. Contou o cansaço que deu no
velho, como ganhou a garrota e disse que agora ela subiria para ganhar a
comida. Como sempre, ela foi e voltou em seguida trazendo as bananas, o queijo
e a rapadura. As duas comeram ali mesmo e em seguida foram embora para casa.
Uma vez, as
duas em cima do pé de cajarana chupando as frutas que estavam madurinhas - quando
estão maduras elas ficam amarelas e cheirosas, um chamativo para qualquer
pessoa que passa, pegando as que ficam nas galhas baixas - então Olívia se
aventurou subindo mais alto para pegar umas bem graúdas que estavam em um cacho
lotado de frutas maduras. Só que ela não teve tanta sorte, escorregou e caiu
escanchada em cima de um toco, das raízes externas do pé de cajarana. Foi um
verdadeiro milagre, pois não pegou no seu órgão genital, mas bem na virilha, que
imediatamente ficou roxa com o sangue pisado. As duas não sabiam o que fazer,
pois tinham medo de contar aos pais e serem castigadas. Foi aí que Olívia teve
a ideia de vender a garrota. Subiu os degraus da calçada com dificuldade,
encontrou o velhinho em sua preguiçosa e disse: _”Padim” quero vender minha
garrota! Ele pegou o dinheiro, entregou-o em sua mão e disse:_ Pode ficar com a
garrota. Ela saiu dali e foi comprar remédio escondida dos pais. Foram vários
dias tomando antibiótico, mas felizmente sarou. Depois dessa proeza, ela vendeu
a garrota várias vezes, pegava o dinheiro e a ganhava de volta.
Como o velhinho
já não ouvia e nem enxergava bem, foi tentar descer os degraus da calçada, “resbalou”
e caiu no lajeiro desmaiado. Maria José e Olívia que brincavam debaixo do pé de
cajarana, correram para chamar a filha bastarda do velhinho, aquela que morava
com ele. Vieram alguns netos também e o levaram para a cama. Agora ele
sujeitava ficar acamado, pois isso só aconteceria se estivesse doente mesmo,
pois passou a vida inteira dormindo de rede. Passado um ano que o velhinho
sofrera o acidente, os cabelos e a barba alvejaram por completo, parecendo uma
maçã de algodão quando acaba de abrir o caroço. Olívia e Maria José se
apaixonaram cada vez mais por ele, apesar de já não ganharem as bananas, os
queijos e as rapaduras, pois o mesmo não se levantava mais da cama, elas, por
sua vez, continuavam indo todos os dias brincar debaixo do pé de cajarana.
Como nessa região as chuvas são temporárias e nunca faz
frio, quando chove parece que as crianças e até os bichos ficam doidos para se
molharem, é aquela alegria sem fim. Foi numa tarde dessas de inverno - como é
chamado lá esse período chuvoso - estando as meninas como sempre a brincar, dessa
vez correndo em volta da casa-grande, tomando banho de chuva, que elas viveram
um dos momentos mais tristes de suas vidas. A água caia forte das biqueiras,
elas em baixo, pulando e cantarolando, quando viram algo diferente acontecer no
alpendre da casa-grande. Neste dia suas mães haviam ido visitar “Padim” e
ficavam sempre uma na cabeceira da cama dele, com a vela a postos, esperando o
seu momento final, pois antigamente ninguém morria sem se colocar vela mão.
Dizia-se que a luz, fazia a pessoa estar na presença de Deus. De repente o
corre-corre, um entra e sai do quarto, elas resolveram entrar lá dentro para
ver o que estava acontecendo, viram o que não queriam ver, era os últimos
suspiros do biso, morreu como um passarinho. Neste dia, acabou o banho de
chuva, ficando o silêncio do velório.
As meninas ficaram vários dias sem voltar no pé de
cajarana para brincar, devido à tristeza que sentiam com a morte do biso.
Quando passavam em frente, pareciam vê-lo sentando em sua preguiçosa, no
alpendre da casa-grande. Também mudou tudo lá, a casa que agora seria dos
herdeiros, passou a ser habitada por outro filho, um dos legítimos, e pensa num
velho chato e mesquinho, não queria mais que as crianças brincassem em baixo do
pé de cajarana e nem catassem as frutas para comer. Ainda bem que “Ti Chico”, o
filho de “Padim”, que agora tomava conta da casa, morava mesmo era na cidade, e
vinha só nos finais de semana. Sendo assim, Olívia e Maria José, podiam brincar
durante a semana, e faziam isso todos os dias quando voltavam do Grupo-escolar,
o qual era ali mesmo no sítio. Ficavam sentadas no seu tronco, comendo as
frutas e conversando, até o anoitecer, que era quando suas mães exigiam que
voltassem para casa. O tempo passou, as meninas, hoje vovós, continuam com a
lembrança viva do pé de cajarana, ele, por sua vez, continua fazendo a alegria
de outras crianças, com certeza se falasse teria muito mais coisas para contar,
em mais de um século de sua existência.
POEMA publicado na Antologia de Poesia I Concurso Internacional JUSTIÇA E IGUALDADE SOCIAL.
O valor da amizade
A
relação afetiva
Chama-se
de amizade,
Quando
um ao outro, cativa
Sentimento
de lealdade.
É
um relacionamento
Voluntário e social,
Que
demonstra sentimento
Sendo
recíproco afinal.
Alguns
amigos, no entanto
Consideram-se
irmãos,
Na
alegria ou no pranto
Sempre
estendendo a mão.
Não
precisa acontecer
Só
com pessoas iguais,
Ela
também pode ser
Pra
dividir ideais!
E
por ser tão importante
Tem
um dia especial,
Tornando-se
aconchegante
Vinte
de julho é o tal!
A
amizade verdadeira
Alguns
acham utopia,
Com
o mundo na carreira
Que
se encontra hoje em dia!
Foi
por isso que surgiu
Hoje
o “melhor amigo”,
Confidente
e sutil
Cúmplice
em qualquer perigo!
E
a amizade colorida
Que
pode se evoluir,
No
decorrer de uma vida
Se os dois querem se unir!
Aurineide
Alencar! 17/08/2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Cordelista Aurineide: Lançamento do livro VIDA EM VERSOS, acontecerá no ...
Cordelista Aurineide: Lançamento do livro VIDA EM VERSOS, acontecerá no ...: Espero você lá!
Amigos, venham saborear nossos deliciosos poemas!
Amigos, venham saborear nossos deliciosos poemas!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Cordelista Aurineide: HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEF...
Cordelista Aurineide: HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEF...: Ser diferente é gente! A inclusão social Não é mais do que ação Oferecendo a todos Ter igual distribuição Da ren...
HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Ser diferente é gente!
A
inclusão social
Não
é mais do que ação
Oferecendo
a todos
Ter
igual distribuição
Da
renda de seu país
Sendo
pessoa feliz
Como
qualquer cidadão.
Voltada
ao atendimento
De
várias necessidades
Para
os deficientes
Na
sua dificuldade
E
sistemas sociais
Coloca
os especiais
Dentro
da sociedade.
Discutir
sobre inclusão
Tem
sido prática comum
Abrangendo
os direitos
Inerente
a cada um
A
forma mencionada
Também
generalizada
Não
discrimina nenhum.
Deficiente
é capaz
De
interagir natural
Que
a sociedade veja
Todo
seu potencial
As
várias habilidades
Aptidões,
qualidades
No
convívio social.
Tentando
um lugar visível
E
de boas convivências
Envolvendo
as pessoas
De
várias inteligências
Foi
paradigma proposto
Não
será então oposto
Só
causa benevolências.
Então
os “inclusivistas”
Trabalham
para mudar
A
estrutura dos sistemas
Que
estão a atuar
Incluir
na educação
Trabalho
e profissão
Saúde
e bem estar.
Não
são assegurados
Direito
de ir e vir
A
todo deficiente
E
podemos concluir
Parte
da população
Sofre
discriminação
Se
diferença existir.
Cabe
a sociedade
Fazer
a transformação
Em
todo ambiente físico
Mobília
e condução
Mudando
a mentalidade
Seja
de qualquer idade
Se
for deficiente ou não.
O
homem vive num mundo
Muito
cheio de incerteza
Buscar
sua identidade
É
só isso que ele almeja
Que
no grupo inserido
Nunca
seja esquecido
Trava
uma grande peleja.
No
Brasil mesmo já tem
Até
uma lei federal
Assegurando
os direitos
E
é constitucional
Para
poder estudar
Ter
saúde e trabalhar
Como
o dito “normal”.
A
maioria dos países
Apresenta
atualmente
Legislação
que assegura
Os
direitos igualmente
Poucos
tomam atitude
A
inclusão com plenitude
Precisa
ser transparente.
O
Brasil já avançou
Isto
é realidade
Como
decreto de lei
Da
acessibilidade
Precisa
ser discutida
Por
não ser sempre cumprida
Falta
a honestidade.
Incluir
não significa
Simplesmente
colocar
Pra
dentro quem está fora
Não
ensina tolerar
Sociedade
inclusiva
Deixa
de ser abusiva
É
capaz de contemplar.
De
ter condições humanas
Precisa
encontrar um meio
Para
que os cidadãos
Não
sinta nenhum receio
Possa
com o seu talento
Conseguir
o seu sustento
Não
fique pra escanteio.
Países
desenvolvidos
Cada
vez é mais frequente
Ver
quem era excluído
Vivendo
socialmente
Mantendo
a vida ativa
Se
sente mais positiva
Neste
mundo atualmente.
Ambiente
inclusivo
Leva
tempo a se formar
E
mudanças de estilo
No
entanto, exigirá
Condições
mais bem humanas
A
todo ser é bacana
Respeite
até no olhar!
Autora:
Aurineide Alencar de Freitas Oliveira; 29/08/2011.
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