domingo, 28 de dezembro de 2014

Cordelista Aurineide: POEMA DO LIVRO VIDA EM VERSOS, da escritora AURINE...

Cordelista Aurineide: POEMA DO LIVRO VIDA EM VERSOS, da escritora AURINE...: A transformação de Noel Na figura de um bispo Foi um velhinho inspirado Para ajudar aos pobres Ele sentia um chamado Veja o...


Que o espírito do NATAL perdure para sempre em nossos corações!

POEMA DO LIVRO VIDA EM VERSOS, da escritora AURINEIDE ALENCAR.


A transformação de Noel

Na figura de um bispo
Foi um velhinho inspirado
Para ajudar aos pobres
Ele sentia um chamado
Veja o que aconteceu
Depois que ele morreu
Em santo foi transformado.

Para a igreja católica
O mesmo São Nicolau
Que se não trouxer presente
Neste dia não faz mal
Basta fazer oração
Pedir força e proteção
Junto ao Pai celestial.
                         
No Brasil é conhecido
Como o Papai Noel
Alegrando a criançada
Com as bênçãos lá do céu
Quando pode dar presentes
Pra ver sorrindo contente
Com pele de moscatel.

Autora: Aurineide Alencar

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Crônicas, Poesias e Contos: Alma de Nova Andradina: ABRAÇO DE CORDEL

Crônicas, Poesias e Contos: Alma de Nova Andradina: ABRAÇO DE CORDEL: Quando sente- se um "arroxo" Daqueles bem apertado O peito estufa pra fora Com o coração inchado Saltitando de alegria Ao ...


Gente, veja fiz uma brincadeira para explicar a minha nora Ariele Binoto, quando me perguntou:_ Como é um abraço de cordel? Nem imaginei que alguém fosse gostar! Olhem, o meu amigo Cláudio publicou!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Cordelista Aurineide: Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurin...

Cordelista Aurineide: Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurin...: Assim é Natal 25 de dezembro Comemora-se o Natal, Nas igrejas Evangélicas E na Católica afinal! Já em 7 de janeiro Ortodoxos ...

Poema de cordel , feito hoje pela cordelista Aurineide Alencar para homenagear o surgimento do NATAL! QUE TODOS VIVAM REALMENTE ESTA DATA!

Assim é Natal

25 de dezembro
Comemora-se o Natal,
Nas igrejas Evangélicas
E na Católica afinal!
Já em 7 de janeiro
Ortodoxos faceiros
Faz a comemoração!
Para explicar o porquê,
Eu já digo a você
O que causa a confusão:

Foi a igreja de Roma
Quem escolheu essa data,
Papa Libério dá a ordem
E a humanidade acata.
Em 354
Quando foi feito um trato,
Comemorava o “Sol Invencível”!
Dizendo que o mais forte
Do inverno do Hemisfério Norte
Era ele o “deus” vivível!

Autoridades eclesiásticas
Para cristianizar
Mudam o sentido da festa,
De quem homenagear
Já que o “Sol” verdadeiro,
É Jesus, o carpinteiro.
Que todo ser ilumina
Estendendo a Sua Mão
Através da salvação,
Essa foi a sua sina!

A igreja comemora
O dia de São Nicolau
E em 6 de dezembro
Refere-se o dia tal
Na Ásia Menor viveu
Em Patara ele nasceu
Para ajudar aos pobres!
Ano 250
Quem o viu, diz e sustenta,
Filho de famílias nobres!
  
Na atual Turquia
Quando ainda muito jovem
Já consagrado bispo
Com sacerdotes promovem,
Viagens para o Egito
E Palestina, acredito,
Levando a religião!
Mas o Imperado romano
Chamado Diocleciano,
“Desencadea” perseguição!

Contra os cristãos assumidos
Trava-se Guerra Sangrenta
303 a 311
Na prisão ele aguenta,
Além de aprisionado
Foi bastante torturado
Até Constantino conceder,
Pelo Edito de Milão
A liberdade então
Que todos queriam ter!

Primeiro Concílio Ecumênico
Realizado na igreja
Em Niceia, na Bitínia
Permitiu-se que ele veja
Toda igreja evoluir
Para poder prosseguir
A luta da cristandade!
325 viu
O povo se reuniu
Ali naquela cidade!

Q fama de taumaturgo
Nicolau ganhou em vida
Durante a Idade Média
A Europa foi acometida
Muito milagre se deu
Com gente que lá viveu,
Por aquela região!
6 de dezembro ele morre
326 ocorre
Intensa peregrinação!
  
Começam a circular
Desde tempos imemoráveis
Relatos a seu respeito
Em números incalculáveis!
Tanta generosidade
Seu coração sem maldade,
Sempre pronto a ajudar!
Levando ao necessitado
Tudo o que tinha sobrado,
Para os alimentar!

Uma história conhecida
Por sinal interessante,
Conta a vida de três filhas
Com seu pai comerciante!
Quando a miséria o assolou
Mandar as filhas pensou,
Para a prostituição!
Sem o pai então saber,
Nicolau vai resolver
Aquela situação!

Uma bolsa com moedas
Jogou-a pela janela
Quando o pai encontrou
Resolveu a vida delas!
Um enxoval preparando
E as três filhas casando,
Com amor e com respeito!
Alarmou-se o ocorrido
Mais um caso resolvido
E Nicolau satisfeito!

Muito amigo das crianças
Queria vê-las contentes,
Por isso sempre jogava
Pra elas alguns presentes,
Jogava na chaminé
Assim aumentando a fé,
Fazia sempre escondido!
Quando a noite estava escura
Por isso a criança jura
Que do céu eram caídos!

Sete séculos depois
De passar a sua morte,
O “Nicolau de Mira”
Seu nome mudou de sorte!
Pra “Nicolau de Bari”
O fato se deu ali
Em 1087
Os cristãos habituados,
Da Terra Santa um bocado
Traz relíquias que compete!

E assim em toda Europa
O fato se consolidou
Na época das Cruzadas
O seu destino mudou
Marinheiros italianos
Dos turcos mulçumanos
Tomou seus restos mortais!
E para Bari levou
Seu culto se propagou
Dessa vez cada vez mais!

Sua figura bondosa
Símbolo da fraternidade
Nos países da Europa
Espalhou-se nas cidades!
Chamado de Nikolaus
Às vezes de Santa Claus
Também de Papai Noel!
Sob nomes diferentes
São Nicolau bem contente,
Corresponde lá no céu!

Concretiza em assumir
E repassar o amor de Deus
Começa pelas crianças,
Segue os escolhidos seus!
Pobres e necessitados,
Que por ele são lembrados,
Em grande número afinal!
Ganham apoio e carinho
Permanecendo juntinho
Ao espírito do Natal!

Aurineide Alencar, 24/12/14



sábado, 20 de dezembro de 2014

Cordelista Aurineide: Dourados em festaHojeé dia de festaVenhajunto co...

Cordelista Aurineide: Dourados em festa Hojeé dia de festaVenhajunto co...: Dourados em festa Hoje é dia de festa Venha junto comemorar! A Praça está coalhada, Para homenagear! Grande é o estandarte,...

Dourados em festa

Hoje é dia de festa
Venha junto comemorar!
A Praça está coalhada,
Para homenagear!
Grande é o estandarte,
Com gente de toda parte,
Faz o brilho florescer!
Alguns chegaram agora,
Outros viram até a hora
De essa estrela nascer!

79 anos
É apenas um bebê!
Desse país tão imenso,
Que ainda deseja vê:
A fase de engatinhar
Junto a seu caminhar,
Por um futuro brilhante!
Seu povo com alegria,
Luta para ver um dia,
Dourados ser um gigante!


Aurineide Alencar,20/12/14

Escritores criam Associação dos Cordelistas de Mato Grosso do Sul - Amambai Notícias

Escritores criam Associação dos Cordelistas de Mato Grosso do Sul - Amambai Notícias

Reportagem sobre o lançamento do livro VIDA EM VERSOS, na confraternização da ADL, denominada MACARRÃO COM POESIA. Poema lido pelo Dr. Acelino Rodrigues Carvalho, na ocasião.


Depois da chuva

A chuva caindo
Biqueira pingando
A água aparando
Para beber!

Cai enxurrada
Menino pulando
Pássaro voando
Querendo viver!

Na terra rachada
Ao raiar do dia
Como magia
Começa a nascer!

E onde era seco
Tudo se transforma
O verde se forma
Vindo renascer!

O galho que antes
Parecia morto
Retoma o broto
Pra quem quiser ver!

Corre a bicharada
Toda feliz
Sacode o nariz
Sem nem perceber!

O velho e o novo
Vivendo unido
Quando percebido
No amanhecer!

Então logo pensa
Vai haver fartura
E a vida tão dura
Deixará de ser!

Autora: Aurineide Alencar

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A primeira vez que ousei escrever um conto,foi classificado em 5° Lugar no CONCURSA NACIONAL CONTOS E CRÔNICAS 2014, da Editora Literacidade!

Se o pé de cajarana falasse

Ele deve ter pra mais de cem anos, aquele pé de cajarana, plantado pelos seus bisavós, ao lado da casa grande - onde encontra-se intacto, pois sua raízes ficaram-se nas brechas de um enorme  lajeiro que havia naquela localidade, na tentativa de buscar água nos lençóis subterrâneos, já que a região é de pouca chuva. Era debaixo dele que sua avó brincava quando criança, além de se alimentar das deliciosas frutinhas, as quais podem ser saboreadas ainda inchadas. Sua mãe teve a mesma oportunidade, brincava com os irmãos, sempre que chegava da roça, pois trabalhava todos os dias plantando, carpindo, colhendo as batatas doces ou fofando a terra em volta ao açude Lenacal.
Olívia também teve seus momentos prazerosos e inesquecíveis, vivenciados junto com sua prima Maria José. Elas saiam de casa, assim que terminavam de fazer o serviço doméstico- já que elas foram criadas sem grandes esforços, quer dizer, não trabalhavam na lavoura, mas bem que para fazer a lida da casa, elas tinham que buscar água na cacimba que ficava a uma légua. Só então é que começavam a lavar louças e limpar casa. A roupa não, porque era lavada no açude, uma vez na semana e iam junto com as mães.
O bisavô de Olívia, que também já era bem velhinho, pois já tinha feito o aniversário de 100 anos, morava na casa grande, junto com uma filha que tivera fora do casamento, com uma negra, que viera na época para cuidar da sua esposa, que se encontrava doente. Junto com a mãe dela é claro, pois a mesma nunca tivera marido para amparar-lhe. Apesar de não terem mais nenhum relacionamento - pois antigamente era assim, os homens mantinham relações com suas empregadas, enquanto estavam lhe servindo, depois as abandonavam. Ainda bem que, ele deixou que esta mulher, ficasse sempre na casa grande e criasse sua filha, ainda deu em vida uma herança para ela, apesar de nem ser registrada no seu nome.
“Padim”, como era chamado por todos os bisnetos, vivia uma vida restrita por não ter mais condições de sair sozinho por aí, ficava a maior parte do tempo na sala, sentado em uma preguiçosa, ao lado do quartinho, que ele fazia questão de manter sempre equipado de rapaduras, queijos e bananas, com o intuito de saciar a fome deles quando viessem visitá-lo. O que acontecia diariamente pelas crianças maiores, as que estariam na adolescência, como se diz hoje, porque naquela época não tinha disso não, ou se era criança, ou se era adulto. Por isso a infância era prolongada e as pessoas viviam bem mais felizes, sem aquela busca incessante do ter.
Aproveitando da fragilidade do biso, que já não enxergava bem e nem conhecia os netos e bisnetos direito, pois também eram tantos, que até um jovem se confundiria. Olívia e Maria José subiam os mais de dez degraus que havia na calçada da frente, que dava na porta de entrada da casa. Lá estava o velhinho de barba e cabelos brancos, parecendo um Papai Noel, sei bem que para elas isso tinha pouco significado, porque também não tinha essas coisas de hoje em dia, de ganhar presentes caros. Nem mesmo se falava essas coisas de Papai Noel, pois lá ele não ia nunca. O que elas sabiam é que se comemoravam o nascimento de Jesus, Papai Noel nunca existiu e pronto. Essas coisas de ganhar presentes eram coisas impossíveis para qualquer criança que mora para aquelas bandas. O que elas ganhavam eram as bananas, as rapaduras e os queijos. E mesmo assim gostavam tanto que aprontavam poucas e boas com o pobre do velhinho.
    Todos os dias como já disse antes, elas iam à casa do “Padim”, chegavam perto dele e tomavam a bênção. Ele mais que depressa as abençoava e logo perguntava se queriam uma bananinha, um pedacinho de queijo ou uma rapadura. Elas balançavam com a cabeça dizendo que sim, não abriam a boca, pois receavam que o mesmo reconhecesse suas vozes, quando as mesmas voltassem. Na hora que recebiam os alimentos, as meninas desciam os degraus, escondiam-se sentadas no tronco do pé de cajarana, comiam tudo que ganhavam e voltavam para pedir bênção novamente. Como o velhinho mal enxergava os rostos das meninas atendia pelo o impulso, achando que se estavam tomando bênção é porque seriam outros bisnetos, e já ia logo perguntando: Vocês querem uma rapadurinha? Elas respondiam que sim, pegavam junto com o queijo e as bananas, desciam os degraus, escondiam-se no tronco do pé de cajarana novamente para comer, fazendo isso por várias vezes, até estarem totalmente saciadas.
     Certo dia Olívia disse para a prima Maria José que iria pedir uma garrota a “Padim”, e assim o fez. Chegando lá subiu os degraus, chegou bem perto do velhinho que estava sentado na sua preguiçosa, pediu “bença”e falou: _ “Padim” me dê uma garrota! Ele respondeu mansamente: _ Deus a abençoe, minha “fia” quer uma bananinha? Ela dessa vez disse não. E insistiu: _ “Bença Padim”, “me dê uma garrota”! Ele novamente a abençoou e disse: _ Minha “fia” quer um pedacinho de queijo! A resposta também foi não, e continuou:_ “Padim”, me dê uma garrota! O velho já estava ficando confuso, mas ainda disse: _Minha “fia” quer um tico de rapadura? E ela disse: _ Não, “Padim” me dê uma garrota! Ele sem ter mais argumentos, com aquela voz fanha, disse: _ Mande seu pai ferrar uma garrota para você! Ela desceu os degraus da calçada correndo, indo ao encontro de Maria José que estava escondida no tronco do pé de cajarana. Contou o cansaço que deu no velho, como ganhou a garrota e disse que agora ela subiria para ganhar a comida. Como sempre, ela foi e voltou em seguida trazendo as bananas, o queijo e a rapadura. As duas comeram ali mesmo e em seguida foram embora para casa.
    Uma vez, as duas em cima do pé de cajarana chupando as frutas que estavam madurinhas - quando estão maduras elas ficam amarelas e cheirosas, um chamativo para qualquer pessoa que passa, pegando as que ficam nas galhas baixas - então Olívia se aventurou subindo mais alto para pegar umas bem graúdas que estavam em um cacho lotado de frutas maduras. Só que ela não teve tanta sorte, escorregou e caiu escanchada em cima de um toco, das raízes externas do pé de cajarana. Foi um verdadeiro milagre, pois não pegou no seu órgão genital, mas bem na virilha, que imediatamente ficou roxa com o sangue pisado. As duas não sabiam o que fazer, pois tinham medo de contar aos pais e serem castigadas. Foi aí que Olívia teve a ideia de vender a garrota. Subiu os degraus da calçada com dificuldade, encontrou o velhinho em sua preguiçosa e disse: _”Padim” quero vender minha garrota! Ele pegou o dinheiro, entregou-o em sua mão e disse:_ Pode ficar com a garrota. Ela saiu dali e foi comprar remédio escondida dos pais. Foram vários dias tomando antibiótico, mas felizmente sarou. Depois dessa proeza, ela vendeu a garrota várias vezes, pegava o dinheiro e a ganhava  de volta.
    Como o velhinho já não ouvia e nem enxergava bem, foi tentar descer os degraus da calçada, “resbalou” e caiu no lajeiro desmaiado. Maria José e Olívia que brincavam debaixo do pé de cajarana, correram para chamar a filha bastarda do velhinho, aquela que morava com ele. Vieram alguns netos também e o levaram para a cama. Agora ele sujeitava ficar acamado, pois isso só aconteceria se estivesse doente mesmo, pois passou a vida inteira dormindo de rede. Passado um ano que o velhinho sofrera o acidente, os cabelos e a barba alvejaram por completo, parecendo uma maçã de algodão quando acaba de abrir o caroço. Olívia e Maria José se apaixonaram cada vez mais por ele, apesar de já não ganharem as bananas, os queijos e as rapaduras, pois o mesmo não se levantava mais da cama, elas, por sua vez, continuavam indo todos os dias brincar debaixo do pé de cajarana.
Como nessa região as chuvas são temporárias e nunca faz frio, quando chove parece que as crianças e até os bichos ficam doidos para se molharem, é aquela alegria sem fim. Foi numa tarde dessas de inverno - como é chamado lá esse período chuvoso - estando as meninas como sempre a brincar, dessa vez correndo em volta da casa-grande, tomando banho de chuva, que elas viveram um dos momentos mais tristes de suas vidas. A água caia forte das biqueiras, elas em baixo, pulando e cantarolando, quando viram algo diferente acontecer no alpendre da casa-grande. Neste dia suas mães haviam ido visitar “Padim” e ficavam sempre uma na cabeceira da cama dele, com a vela a postos, esperando o seu momento final, pois antigamente ninguém morria sem se colocar vela mão. Dizia-se que a luz, fazia a pessoa estar na presença de Deus. De repente o corre-corre, um entra e sai do quarto, elas resolveram entrar lá dentro para ver o que estava acontecendo, viram o que não queriam ver, era os últimos suspiros do biso, morreu como um passarinho. Neste dia, acabou o banho de chuva, ficando o silêncio do velório.
As meninas ficaram vários dias sem voltar no pé de cajarana para brincar, devido à tristeza que sentiam com a morte do biso. Quando passavam em frente, pareciam vê-lo sentando em sua preguiçosa, no alpendre da casa-grande. Também mudou tudo lá, a casa que agora seria dos herdeiros, passou a ser habitada por outro filho, um dos legítimos, e pensa num velho chato e mesquinho, não queria mais que as crianças brincassem em baixo do pé de cajarana e nem catassem as frutas para comer. Ainda bem que “Ti Chico”, o filho de “Padim”, que agora tomava conta da casa, morava mesmo era na cidade, e vinha só nos finais de semana. Sendo assim, Olívia e Maria José, podiam brincar durante a semana, e faziam isso todos os dias quando voltavam do Grupo-escolar, o qual era ali mesmo no sítio. Ficavam sentadas no seu tronco, comendo as frutas e conversando, até o anoitecer, que era quando suas mães exigiam que voltassem para casa. O tempo passou, as meninas, hoje vovós, continuam com a lembrança viva do pé de cajarana, ele, por sua vez, continua fazendo a alegria de outras crianças, com certeza se falasse teria muito mais coisas para contar, em mais de um século de sua existência.

Autora: Aurineide Alencar, 21/04/14



   

                                                                                              

POEMA publicado na Antologia de Poesia I Concurso Internacional JUSTIÇA E IGUALDADE SOCIAL.

O valor da amizade

A relação afetiva
Chama-se de amizade,
Quando um ao outro, cativa
Sentimento de lealdade.

É um relacionamento
 Voluntário e social,
Que demonstra sentimento
Sendo recíproco afinal.

Alguns amigos, no entanto
Consideram-se irmãos,
Na alegria ou no pranto
Sempre estendendo a mão.

Não precisa acontecer
Só com pessoas iguais,
Ela também pode ser
Pra dividir ideais!

E por ser tão importante
Tem um dia especial,
Tornando-se aconchegante
Vinte de julho é o tal!

A amizade verdadeira
Alguns acham utopia,
Com o mundo na carreira
Que se encontra hoje em dia!

Foi por isso que surgiu
Hoje o “melhor amigo”,
Confidente e sutil
Cúmplice em qualquer perigo!

E a amizade colorida
Que pode se evoluir,
No decorrer de uma vida
 Se os dois querem se unir!


Aurineide Alencar! 17/08/2014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Cordelista Aurineide: HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEF...

Cordelista Aurineide: HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEF...: Ser diferente é gente!                A inclusão social Não é mais do que ação Oferecendo a todos Ter igual distribuição Da ren...

HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Ser diferente é gente!               

A inclusão social
Não é mais do que ação
Oferecendo a todos
Ter igual distribuição
Da renda de seu país
Sendo pessoa feliz
Como qualquer cidadão.

Voltada ao atendimento
De várias necessidades
Para os deficientes
Na sua dificuldade
E sistemas sociais
Coloca os especiais
Dentro da sociedade.

Discutir sobre inclusão
Tem sido prática comum
Abrangendo os direitos
Inerente a cada um
A forma mencionada
Também generalizada
Não discrimina nenhum.

Deficiente é capaz
De interagir natural
Que a sociedade veja
Todo seu potencial
As várias habilidades
Aptidões, qualidades
No convívio social.

Tentando um lugar visível
E de boas convivências
Envolvendo as pessoas
De várias inteligências
Foi paradigma proposto
Não será então oposto
Só causa benevolências.

Então os “inclusivistas”
Trabalham para mudar
A estrutura dos sistemas
Que estão a atuar
Incluir na educação
Trabalho e profissão
Saúde e bem estar.


Não são assegurados
Direito de ir e vir
A todo deficiente
E podemos concluir
Parte da população
Sofre discriminação
Se diferença existir.

Cabe a sociedade
Fazer a transformação
Em todo ambiente físico
Mobília e condução
Mudando a mentalidade
Seja de qualquer idade
Se for deficiente ou não.

O homem vive num mundo
Muito cheio de incerteza
Buscar sua identidade
É só isso que ele almeja
Que no grupo inserido
Nunca seja esquecido
Trava uma grande peleja.

No Brasil mesmo já tem
Até uma lei federal
Assegurando os direitos
E é constitucional
Para poder estudar
Ter saúde e trabalhar
Como o dito “normal”.

A maioria dos países
Apresenta atualmente
Legislação que assegura
Os direitos igualmente
Poucos tomam atitude
A inclusão com plenitude
Precisa ser transparente.

O Brasil já avançou
Isto é realidade
Como decreto de lei
Da acessibilidade
Precisa ser discutida
Por não ser sempre cumprida
Falta a honestidade.

Incluir não significa
Simplesmente colocar
Pra dentro quem está fora
Não ensina tolerar
Sociedade inclusiva
Deixa de ser abusiva
É capaz de contemplar.

De ter condições humanas
Precisa encontrar um meio
Para que os cidadãos
Não sinta nenhum receio
Possa com o seu talento
Conseguir o seu sustento
Não fique pra escanteio.

Países desenvolvidos
Cada vez é mais frequente
Ver quem era excluído
Vivendo socialmente
Mantendo a vida ativa
Se sente mais positiva
Neste mundo atualmente.

Ambiente inclusivo
Leva tempo a se formar
E mudanças de estilo
No entanto, exigirá
Condições mais bem humanas
A todo ser é bacana
Respeite até no olhar!

Autora: Aurineide Alencar de Freitas Oliveira; 29/08/2011.