" SERTANIZANDO A POETICA ILUSTRADA, DE UM CANTANTE VERSADOR DESTE BRASIL"
Já dizia o poeta Severino/ um caboclo matuto do sertão/ que a vida só tem quatro sentidos/ um acerto dois erros e uma em vão/ são as glosas benditas da poesia/ que estende no "oiar" a alegria/ de quem leva essa vida em canção.
È comum de se ver na minha terra/ um menino glosando alegria/ e fazendo da vida catingueira/ no c
antar o disfarce da agonia/ e assim segue ele sua estrada/ amparado pela doce e bela amada/ um rosário de fé e de poesia.
A suavidade de uma cantiga chega dói/ no canto vasto do ferido coração/ são os sonhos declamados de saudades/ amparados nas grotagens deste chão/ são os versos de um grande menestrel/ que debulha entre versos de cordel/ sua bela e refinada inspiração.
E enquanto meu amigo ali se cala/ nas estradas eu espalho meu versar/ pois um dia quando a gente se encontrar/ voltaremos no tempo das cunversagens/pois a vida já me deu trinta passagens/ de encontro ao passado meu presente/ vou alegre narrando esse repente/ espargindo entre sonhos e miragens.
Das trincheiras da saudade arranco versos/ açoitando meu pensar pelo caminho/ nessa vida eu já não ando sozinho/ sou amparado pela santa inspiração/ que consola meus acordes tão cantantes/ e assim esses meus passos andantes/ trazem paz ao meu corpo e coração.
Sou fiel na minha oralidade/ quando falo desta terra que me atrai/ pois o verso do poeta nunca sai/da sua boca sem a devida inspiração/ eu abraço no meu peito o violão/ e desnudo meu cantar na poesia/ sou assim cá das bandas da Bahia/ de Santo Amaro, Eu sou da Purificação.
Quem me dera que os vates grandiosos/ com seus verbetes retornassem a esta terra/ pois faria muito amor matando a guerra/ dedilhando seu encanto na poesia/ isso sim de fato me bastaria/ pois a paz com certeza jamais erra.
Sussurrei aos quatro ventos o teu nome/ angelical de sublimeza tão macia/ eu te amei ignorando a agonia/ do desprezo que matou meu sentimento/ eu confesso que tentei por um momento/ entender teu traçado de abandono/ pois chorei feito igual um cão sem dono/ recebendo como troco o meu lamento.
Quem ousar ferir nossa poesia/com certeza já é um adefuntado/ filologando do meu jeito meu recado/ é que sigo pela vida só versando/ das morenas sempre estou m’alembrando/ sem rancor mas saudade fere e mata/ é um nó que o destino não desata/ tora em lagrima um sofrer se afogando.
Eu nasci pra fazer as escrevenças/ do que vejo pelo mundo acontecendo/e em cada dia que vai anoitecendo/ eu relembro dos amores do passado/hoje só as lembranças dão recados/ desses tempos teimosos de outrora/ mas a dor escondida ainda implora/ maltratando meus pesares em pecados.
Quem sou eu pra querer mudar o mundo, se o mundo por si só não é mudado, Deus é Pai um santo glorificado, que comanda o viver no firmamento, eu aqui fico a pensar por um momento, ai se o Homem obedecesse ao Criador, e espalhasse no mundo mais amor, respeitando os sagrados mandamentos.
No plural ou na singularidade todo entorno desta rima é recebida, pois revela grande fato nessa vida e a palavra do poeta é um presente, cá estou formando versos em repente, sem medir da historia seu final, um exercício que partiu do cerebral, derramei nesse instante no papel, e assim este texto em cordel vou findando a narrativa dando um tchau.
Versos diversos,você É um ser vitorioso Quem me dera se eu tivesse Talento tão valioso Trazendo dentro da mente Dom para criar repente Com verso tão curioso.
" SERTANIZANDO A POETICA ILUSTRADA, DE UM CANTANTE VERSADOR DESTE BRASIL"
ResponderExcluirJá dizia o poeta Severino/ um caboclo matuto do sertão/ que a vida só tem quatro sentidos/ um acerto dois erros e uma em vão/ são as glosas benditas da poesia/ que estende no "oiar" a alegria/ de quem leva essa vida em canção.
È comum de se ver na minha terra/ um menino glosando alegria/ e fazendo da vida catingueira/ no c
antar o disfarce da agonia/ e assim segue ele sua estrada/ amparado pela doce e bela amada/ um rosário de fé e de poesia.
A suavidade de uma cantiga chega dói/ no canto vasto do ferido coração/ são os sonhos declamados de saudades/ amparados nas grotagens deste chão/ são os versos de um grande menestrel/ que debulha entre versos de cordel/ sua bela e refinada inspiração.
E enquanto meu amigo ali se cala/ nas estradas eu espalho meu versar/ pois um dia quando a gente se encontrar/ voltaremos no tempo das cunversagens/pois a vida já me deu trinta passagens/ de encontro ao passado meu presente/ vou alegre narrando esse repente/ espargindo entre sonhos e miragens.
Das trincheiras da saudade arranco versos/ açoitando meu pensar pelo caminho/ nessa vida eu já não ando sozinho/ sou amparado pela santa inspiração/ que consola meus acordes tão cantantes/ e assim esses meus passos andantes/ trazem paz ao meu corpo e coração.
Sou fiel na minha oralidade/ quando falo desta terra que me atrai/ pois o verso do poeta nunca sai/da sua boca sem a devida inspiração/ eu abraço no meu peito o violão/ e desnudo meu cantar na poesia/ sou assim cá das bandas da Bahia/ de Santo Amaro, Eu sou da Purificação.
Quem me dera que os vates grandiosos/ com seus verbetes retornassem a esta terra/ pois faria muito amor matando a guerra/ dedilhando seu encanto na poesia/ isso sim de fato me bastaria/ pois a paz com certeza jamais erra.
Sussurrei aos quatro ventos o teu nome/ angelical de sublimeza tão macia/ eu te amei ignorando a agonia/ do desprezo que matou meu sentimento/ eu confesso que tentei por um momento/ entender teu traçado de abandono/ pois chorei feito igual um cão sem dono/ recebendo como troco o meu lamento.
Quem ousar ferir nossa poesia/com certeza já é um adefuntado/ filologando do meu jeito meu recado/ é que sigo pela vida só versando/ das morenas sempre estou m’alembrando/ sem rancor mas saudade fere e mata/ é um nó que o destino não desata/ tora em lagrima um sofrer se afogando.
Eu nasci pra fazer as escrevenças/ do que vejo pelo mundo acontecendo/e em cada dia que vai anoitecendo/ eu relembro dos amores do passado/hoje só as lembranças dão recados/ desses tempos teimosos de outrora/ mas a dor escondida ainda implora/ maltratando meus pesares em pecados.
Quem sou eu pra querer mudar o mundo, se o mundo por si só não é mudado, Deus é Pai um santo glorificado, que comanda o viver no firmamento, eu aqui fico a pensar por um momento, ai se o Homem obedecesse ao Criador, e espalhasse no mundo mais amor, respeitando os sagrados mandamentos.
No plural ou na singularidade todo entorno desta rima é recebida, pois revela grande fato nessa vida e a palavra do poeta é um presente, cá estou formando versos em repente, sem medir da historia seu final, um exercício que partiu do cerebral, derramei nesse instante no papel, e assim este texto em cordel vou findando a narrativa dando um tchau.
Parabéns!!!!!!
ExcluirVersos diversos,você
É um ser vitorioso
Quem me dera se eu tivesse
Talento tão valioso
Trazendo dentro da mente
Dom para criar repente
Com verso tão curioso.