Os festejos do São
João que abalam o Brasil
Esta
festa historicamente
Já
está relacionada
Com
uma festa pagã
A
qual era celebrada
Porém
na Idade Média
Ela
foi cristianizada.
Se
tornando a mais famosa
Festa
de São João
Com
mais dois Santos católicos
Segue
assim a tradição
Santo Antônio vem primeiro
São Pedro o último então.
A
homenagem aos três Santos
Teve
início em Portugal
E
depois pela Europa
Espalhou-se
de modo tal
E
até aqui no Brasil
Ela
chegou afinal.
Os
fogos de artifícios
Segundo
a tradição
Servem
para despertar
O
Santo São João
E
desejos e pedidos
São
atados no balão.
O
nome original
Da
quadrilha brasileira
Vem
de uma dança francesa
Que
de salão foi primeira
Mas
a elite portuguesa
Foi
quem trouxe a brincadeira.
Que
se espalhou ligeiro
Pelo
sertão nordestino
Eu
mesma vi muitas vezes
Adulto,
velho e menino.
Numa
dessas improvisadas
Careca
perder o tino.
É
tanto que a notícia
Já
correu mundo afora
Havendo
na Paraíba
Um
grande concurso agora
Concorrem
estados vizinhos
Mas
vence sem ter demora.
E
lá em Alagoas
A
festa é de arrepiar
Até
artistas famosos
Vão
muitos para dançar
E
as comidas típicas
Um
pouco saborear.
E
ali há outros estados
Que
também são concorrentes
Pernambuco
e Piauí
Com
pessoas competentes
E
Rio Grande do Norte
Que
envolve toda gente.
A
pamonha e o cural
Milho
cozido
e salgado
A canjica e pipoca.
Arroz
doce,
bambocado
Amendoim, pé-de-moleque.
É
só exemplo citado.
As
bebidas mais famosas
O
vinho-quente e o quentão
Porém
vai acontecer
Também
uma variação
A
cachaça é aceita
Tendo
valorização.
Junto
com a fogueira
Segue
também o balão
Faz
parte deste cenário
Apesar
da proibição
Dizem
às lendas que ele leva
Recados
a São João.
Ainda
hoje é comum
No
Nordeste brasileiro
Pelas
ruas das cidades
Formam
grupos de festeiros
As
pessoas deixam comidas
E
bebidas no terreiro.
Na
região Sudeste
As
quermesses geralmente
São
as festas populares
Que
aglomera muita gente
Nas
igrejas e colégios
E
deixa o povo contente.
Também
tem as barraquinhas
Com
comidas e tudo mais
E
dança da quadrilha
Que
não fica para trás
Pra
seguir a tradição
Até
simpatia faz.
Em
Minas Gerais é comum
Montar
suas barraquinhas
Em
áreas de terra batida
E
enfeitar com bandeirinhas
Para
quadrilhas e brincadeiras
Com
populações vizinhas.
Em
relação à fogueira
Diz
assim a tradição
Que
a prima Izabel
Ao
dar a luz a João
Para
avisar a Maria
Ela
acendeu uma então.
No
Brasil ela ainda serve
Para
o frio esquentar
E
para alguns alimentos
Nas
suas cinzas assar
Milho,
pinhão, batata.
Ou
o que mais precisar.
Hoje
ela vai além
Com
intuito de competir
Até
mais de 10 metros
Ela
já chegou medir
Com
fogos de artifícios
Para
o povo assistir.
Ainda
tem o pau -de-sebo
Pra
o competidor escalar
Ele
é escorregadio
Difícil
de segurar
Lá
no alto tem as prendas
Pra
quem consegue chegar.
O
mastro com 5 a 6 metros
De
altura é o ideal
No
topo a bandeira
Do
Santo é essencial
O
padroeiro da festa
Bem
enfeitado afinal.
O
casamento caipira
Pode
ser de brincadeira
Mas
a organização
Não
está para besteira
Padre,
padrinho, noivos
Até
a hora derradeira.
Os
arraiás todos contam
Com
atrações diferentes
Como
a barraca-do-beijo
Essa
atrai muita gente
Tiro-ao-alvo e outra
Cadeia para os presentes.
E
o braseiro no chão
Deve
ser atravessado
Descalço
com promessa
Que
nunca será queimado
“quem
tem fé não queima o pé”
Assim
que diz o ditado.
De
Norte a Sul do Brasil
Neste
mês é só festança
Seguindo
as tradições
De
adulto a criança
Vai
seguindo as influências
E
os costumes na lembrança.
Poucas
datas simbolizam
Tanto
assim nossa cultura
Mesmo
trazida de fora
Se
adaptando a altura
Os
brasileiros recebem
Influências
com postura.
Aos festejos juninos
Louvam-se o São João
Enquanto se delicia
Na festança com
quentão
Comidas típicas enfim
Ao exemplo do quindim
Representa a região.
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