Mãe é quem ama
A
missão da mãe começa
Acomodando
a barriga
Com
emoção a flor da pele
E
desejos por comida
Contudo
alerto a galera
Que
não é apenas quem gera
Mãe!
Nina e canta cantiga.
A
mãe é aquela que ama
Bem
antes de ser amada
Atendendo
sempre o filho
Sem
nem mesmo ser chamada
Primeira
a dar condição
Abre
ao filho o coração
Beija
antes de ser beijada.
Ela
tem capacidade
Até
de o silêncio ouvir
E
de fortalecer quando
Tudo
ao redor ruir
Sabedoria
emprestada
Dos
deuses que na jornada
Estão
prontos a aplaudir.
Encontra
a palavra certa
Nos
mais incertos momentos
Pois
tem a capacidade
De
adivinhar sentimentos
Com
as mãos para amparar
Coração
pronto pra amar
Sem
rodeios ou comprimentos.
Sem
nada esperar em troca
Com
amor incondicional
Um
afeto desmedido
Atitude
angelical
Ela
é um ser infinito
Ser
mãe é bênção, acredito,
Levanta
qualquer astral.
Sua
existência é em si
Tremendo
ato de amor
Ela
que fez de seu ventre
Um
abrigo protetor
Bem
antes de ter nascido
Um
bem querer incontido
Transbordando
o seu calor.
Em
teus braços certamente
Sempre,
sempre acalantado,
Com
amor e dedicação
Todo
dia acariciado
Por
fora te conhecer
É
querer fortalecer
O
laço que foi traçado.
Maravilhosa
criatura
Um
amigo verdadeiro
Se
alegra nos bons momentos
Age
como conselheiro
Quando
há adversidade
Faz
ver a prosperidade
Chegando
sempre primeiro.
Através
de seus preceitos
Está
sempre de plantão
Querendo
assim dissipar
As
nuvens de escuridão
Para
fazer com que a paz
Aumente
cada vez mais
Lá
dentro do coração.
E
no século XI
A
mãe está mais moderna
Algumas
têm filho único
E
pode ser mais fraterna
Outras
vivem vida louca
Por
ter a grana bem pouca
Ainda
assim é uma luzerna.
Muita
delas sempre acorda
Logo
ao raiar do dia
Saindo
para o trabalho
Do
destino, é ironia,
Outras
mães ganhando menos
Ficam
com os seus pequenos
Cuidam
deles com alegria.
Porém
nessa vida louca
Em
que vive a mãe atual
Somente
por telefone
É
mãe em tempo integral
Liga
sempre para o filho
Pra
ver se algum empecilho
Teve
com ele, afinal.
É
na hora do almoço
Que
tira para checar
A
lancheira da criança
E
também pra pentear
O
cabelo e, com jeitinho,
Mandar
o dente escovar.
Com
essa vida corrida
E
com horário marcado
Ser
mãe, esposa, mulher,
A
faz sofrer um bocado
Lazer
e divertimento
Quase
nunca ela tem tempo
Precisa
ser alternado.
E
assim a mulher moderna
Quer
lutar para vencer
Guerreira,
profissional
Quer
diferença fazer
Pra
um mundo melhor deixar
Nunca
cansa de tentar
Para
o seu filho viver.
A mãe educa seu filho
Levando pelo caminho
Entre curvas e veredas
Não deixa entrar em
espinho
Cansada, mas nunca cai,
Atrás do filho ela vai
Rindo o carrega pra o
ninho.
Aurineide
Alencar, 06/05/17
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